Passeamos duas vezes pelo bairro judeu enquanto estávamos em Budapeste, uma por conta própria usando o guia (livro) Lonely Planet e outra com um guia (pessoa) enquanto fazíamos a visita à Grande Sinagoga.
Olha vou ser bem sincera, eu não achei nada demais tanto na nossa andança, como na andança com o guia da sinagoga, ele acrescentou um ou outro detalhe interessante, mas se não tiver tempo sobrando visite somente a Grande Sinagoga e a Velha Sinagoga, que por sinal eu achei mais bonita e interessante.
Pelo Bairro Judeu em Budapeste
Durante nossa caminhada sozinhos pelo bairro judeu, vimos os seguintes pontos:
- Academia de música Ferenc Liszt, onde acontecem sempre concertos com preços mais acessíveis.
- Igreja de Santa Teresa de 1811.
- A Sinagoga Ortodoxa, mas visitas internas não são permitidas logo, apenas fotinhos do lado de fora.
- O próprio bairro tem alguns pontos interessantes pré-guerra. Dá para perceber pela arquitetura dos prédios.
- A passagem Gozsdu Udvar de 1901, cujos prédios primeiramente serviam de morada para os judeus e hoje se transformou em um lugar hippado com barzinhos e restaurantes.
- Um restaurante kosher onde o maridoviski comeu algo que não consigo pronunciar o nome, mas que estava bem gostosinho.
- Monumento a Carl Lutz, um cônsul suíço que ajudou os judeus durante a segunda guerra.
Visita a Grande Sinagoga em Budapeste
Mas como nunca tínhamos visitado uma sinagoga, fizemos questão de conhecer a Grande Sinagoga.
Chegando ao local vimos um pequeno guichê e um bolo de gente, bem difícil perceber que uma fila era para informações e outra para comprar o ticket. Então confirme qual delas você deve ir para o final, para não ter nenhum susto. 🙂
No dia que fomos só tinha a opção do combo “passeio guiado pela vizinhança + sinagoga“.
Depois de esperar uns 30 minutos embaixo de um calor de matar, o nosso guia chegou e começamos o passeio pelo bairro. A andança é longa, cheia de vai e vem. O que mais gostei foi da parada na antiga sinagoga, a Sinagoga Rumbach, que um estilo meio que de mesquita. É muito bonita e com uma cara bem velhinha, dando um extra… Gostei mesmo!
Já na Grande Sinagoga, depois de passar pela segurança, seguimos com a nossa visita, mas como há troca de guia e não tínhamos prestado atenção nessa informação, acabamos nos perdendo um teco, pra não dizer bastante, fazendo com que o nosso foco fosse pras cucuias.
É bem importante prestar atenção nesta hora, para a gente foi o fim das explicações, acabamos por fazer todo o resto da visita sozinhos.
O prédio é bonito, grandioso, mas não me conquistou, sabe… Não foi aquele UAU… E olha que a sinagoga é a maior da Europa, mas sei lá… Andamos pelo prédio principal e depois fomos explorar o exterior.
Na área da sinagoga tem um museu, uma viela com uma lojinha de souvenir, uma área com uma homenagem aos mortos de guerra e uma sinagoga para tal.
Nos fundos do prédio tem uma escultura enorme de uma árvore feita em aço inox, cujas folhas tem o nome das pessoas que morreram durante a guerra, além de outras áreas também homenageando os mortos.
Culturalmente e historicamente falando, a visita é válida, mas acho, na minha humilde opinião, que não é um must go.
Depois da visita e de um almoço às 16:00 (sim, erramos bastante nos horários e passamos uma fominha rs), retornamos ao hotel e demos a nossa última espiada em Budapeste. Afinal, era hora de voltar pra casa.
Vou falar, me dei um super presente de aniversário, tks Budapeste!
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