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Crítica do Filme “As Irmãs Vampiras (Die Vampirschwestern, 2012)”

Crítica do Filme As Irmãs Vampiras (Die Vampirschwestern, 2012)

As Irmãs Vampiras é um filme alemão infantil baseado numa série de livros e conta a história de duas irmãs vampiras, na verdade meio-vampiras já que são filhas de um pai vampiro e uma mãe humana. O filme conta a história de quando elas aos 12 anos de idade precisam se mudar da Transilvânia para a Alemanha, o que faz com precisem disfarçar seus poderes e conviver com e como humanas.

Sendo principal foco da narrativa a diferença das duas gêmeas, já que Daka gosta mais de seu lado vampiro e quer voltar para a antiga casa, enquanto Silvânia prefere o lado herdado de sua mãe e está adorando a nova experiência. Claro que por ser um filme infantil, ele não é nada sútil ao retratar essas opções, apresentando inclusive no visual das personagens, enquanto a primeira usa as cores e corte de cabelo de seu pai, a outra é uma versão em miniatura de sua mãe.

Apesar dessa caracterização e algumas piadas envolvendo peido e diarreia (inclusive com falta de papel higiênico… ok, foi engraçado), o roteiro consegue incluir discussões envolvendo preconceito e a dificuldade de ser diferente das outras pessoas, não só em relação as meninas principais, mas também as crianças humanas.

Outros detalhes que valem destacar é que os Bullies que atazanam a vida de nossas heroínas e seus amigos fogem das representações “água com açúcar” de filmes americanos, usando de violência (em determinado momento eles tentam queimar o animal de estimação de uma delas) e zombaria à deficiência física; e como o filme discute a importância de tentar manter as raízes e características próprias, mesmo que isso dificulte a adaptação ao novo lar.

Apresentando também os personagens coadjuvantes de maneira satisfatória, conseguimos em poucas cenas reconhecer as características e do porquê das intenções de cada um: o pai vampiro, a mãe hippie, o vilão caricato, o velho mago e os outros alunos, o enredo entrega uma história, que mesmo simples e nada original, entretêm como uma boa aventura infantil e um final agradável.

Além de como a história é contada, a inclusão de momentos inspirados, como substituir referências a Deus por Drácula, citar Bram Stoker e as justificativas inteligentes das mudanças nos poderes vampirescos, faz com que o filme consiga respeitar a tradição do mito muito mais que blockbusters como Crepúsculo e Underwolrd (Anjos da Noite).

Experiência com o idioma alemão

Inicialmente eu tive bastante dificuldade para entender o que estava sendo dito, então percebi que o problema era que o filme iniciou na Transilvânia, então havia um forte sotaque romeno no alemão dito, e o ator que representa o pai vampiro é croata. Ufa…

Mesmo ainda dependendo bastante das legendas, consegui entender vários diálogos e reconhecer expressões. Talvez pelo filme ser conduzido na sua maioria do tempo por crianças tenha facilitado. Posso dizer o mesmo em relação ao vocabulário, entendi várias palavras, mas estou bem longe de entender tudo.

Teve um momento que fiquei particularmente feliz, quando consegui identificar uma diferença do que foi dito e da legenda.  \o/ Foi no momento em que um personagem diz “Ich liebe Deutschland” e a legenda “Eu amo o demônio”.

Apesar de ser situada num lugar fictício, as casas e principalmente o centro é muito familiar com algumas que visitamos. Porém o que mais me chamou atenção foi como o filme mostra vários estrangeiros, mesmo numa pequena cidade, o que realmente é muito comum por aqui. Mesma coisa em relação a individualidade, como por exemplo o menino que diz ser vegetariano, a mãe hippie, o vizinho esquisito, as senhoras etc.

Algumas expressões que percebi serem comum em diálogos e já estou reconhecendo mais facilmente e consegui anotar durante o filme:

“So schön wie du”
“Und du?”
“Viel Spaß”
“Alles OK bei dir?”
“Ruhe bitte”
“Gerne”
“Ich muss __ sehen”
” Nacht Mommy”
“Schade”
“Wie so?”
“Wir gehen nach Hause zu Fuß”
“Das ist wunderschön”
“Ja! Wie so?”
“Was?”
“Warte mal”
“Kaputt Machen”
“Sie liebt __”
“Ich brauche dich”
“Wir wollen kein Eis”

Pouca coisa e bem simples, né? Mas já me deixa feliz.

 

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