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Malta de A a Z – Um sonho de viagem no verão europeu

Malta de A a Z – Um sonho de viagem no verão europeu

Malta é um dos destinos turísticos mais procurados no verão europeu. Ele fica entre a Itália e a costa do Norte da África e é formado por três ilhas: Malta, Comino e Gozo. O país possui muitas fortalezas, templos, igrejas e outros locais históricos de povos como os romanos, mouros, franceses, britânicos e a Ordem Soberana e Militar de Malta.

Porém os destinos mais procurados são aqueles banhados pelo mar azul turquesa e o sol que teima em estar presente em todas as estações do ano. Para ajudar na elaboração do seu roteiro de viagem, vamos explorar Malta de A a Z.


Um sonho de viagem em Malta de A a Z

A – Água turquesa. Malta, essa ilha no meio entre a Europa e África, é banhada por águas de um azul absurdo, turquesa que chega a doer os olhos. A capital Valeta, infelizmente não tem esse privilégio, mas meia hora de carro já existem cantinhos maravilhosos para desfrutar e admirar.


B – Balsa para Comino. Aqui vai uma dica boa! Para quem deseja ir para a Blue Lagoon em Comino, pegue a balsa no porto de Marfa. Para melhor localização coloque no GPS o Resort LABRANDA Riviera Hotel & Spa. No porto de Marfa os trâmites são mais sossegados e estacionar o carro é uma tarefa menos penosa. Vale também dizer que ir no primeiro horário fará com que uma cadeira na minúscula faixa de areia de Comino de frente para aquele mar absurdo seja sua.

C – Comino. A segunda ilha de Malta, Comino, é a casa da maior atracão do país, a Blue Lagoon. Para chegar nesse paraíso azul turquesa é necessário ir de Ferry ou embarcação privada. Nós fomos de Ferry com a empresa Comino Ferries Co-Op Ltd. Compramos os tickets online para não pegar fila e foi tudo tranquilo. Na ida fomos passando por algumas cavernas com um mar azul turquesa absurdo e chegando na Blue Lagoon em si foi aquele UAU! É realmente bonito! Como fomos cedinho, nós conseguimos pegar um guarda-sol e cadeira por 25 Euros, na pequena faixa de areia perto da chegada dos Ferries. No local tem uma ótima infra-estrutura com food trucks, banheiros, aluguel de máscaras de snorkel e até lockers. Por volta das 11 horas, o local lota e perde um pouco da magia, então é a hora de explorar a pequena ilha e conhecer os outros pontos para se espreguiçar ou mesmo dar aquele mergulho. Se quiser ficar hospedado em Comino, o único hotel é o Comino Hotel and Bungalows fica do lado oposto da prainha da Blue Lagoon.



D – Dirigindo como italianos na mão errada. Sabíamos que Malta ficou sob domínio inglês e por isso a mão de direção seria inglesa. Só não contávamos que os malteses dirigissem como os italianos… Gente o que é aquilo! Até a picurucha achou estranho como o pessoal corre naquelas ruas, avenidas estreitas e cheias de curvas. A coisa boa de quem é turista e está dirigindo pelo país, é que o carro vem totalmente adesivado com o logo da empresa, então o pessoal dá uma ignorada na gente e vai embora. Uma coisa óbvia aqui: Em Malta, seguro total do carro é essencial.

E – Estacionamentos e a saga de achar vaga. Malta é um país pequeno e compacto. Quando digo compacto, é que a área urbana é tudo juntinha mesmo, espremidinha fazendo com que estacionar carro seja uma tortura. Não estacione nas ruas, o melhor é procurar pelos bolsões de estacionamento e achar uma vaga. Sabe quando você vai ao shopping no sábado véspera de algum feriado? É… a imagem do inferno. O único ponto positivo é que o valor pago não é absurdo, 15 Euros/24 Horas, por exemplo. E nos lugares afastados dos centros, como no estacionamento para a Blue Grotto, Blue Lagoon e etc é free.

F – Family friendly. Malta é perfeita para famílias com crianças pequenas. Comida boa com forte influência italiana, preço acessível, hotéis legais com piscina, praias de areia grossa com águas clarinhas e calmas, lugares turísticos de fácil acesso e ótima hospitalidade. E tudo isso a somente um passo da Europa continental. É uma escapada com um ótimo custo x benefício.



G – GPS x Google Maps, FIGHT! Que nervoso! Sempre que viajamos, eu faço um mapinha com todos os pontos que queremos visitar. No caso de Malta não foi diferente, mas o mapa que eu fiz estava com os nomes em inglês e o GPS em maltês… Nem preciso dizer que foram vários momentos em que tive que respirar fundo para não atirar o GPS pela janela. E não, não era configuração do GPS, foi erro de não colocar os nomes em maltês no Google Maps.

H – Hotel Be Hotel. Um achado! O Be Hotel é bem descoladinho e fica na região do Paceville, a 20 minutos de carro de Valeta. O quarto era bem confortável, café da manhã bom, mesmo que meio bagunçado mas a variedade compensou e uma piscina de borda infinita para a praia de St. George’s Bay. E a área perto do hotel tem milhares de opções de restaurantes para almoço e jantar.



I – Igreja Sao João, St. John’s Co-Cathedral. A Igreja de Sao João localizada na rua principal de Valeta é uma das igrejas mais decoradas, do chão ao teto, que visitamos. A entrada é paga, mas vale para cada detalhe entalhado na igreja. Não deixe de ir no museu pequenino, que abriga duas obras do Caravaggio, e de subir as escadas para ter uma vista de cair o queixo da nave principal.



J – Justas ofertas de hospedagem em Malta


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L – Lanchinho típico Pastizzi. Bateu a fome e não quer parar muito tempo para comer? Vá atrás de um pastizzi, que é o salgado mais famoso de Malta. O pastizzi lembra uma empanada assada e geralmente tem recheio de queijo, ervilha e carne. Nós provamos o do Crystal Palace em Rabat e gostamos muito. E o melhor baratinho demais!



M – Mdina e Marsaxlokk. Mdina é a famosa cidade amuralhada silenciosa de Malta. Quando a visitamos não estava tão silencioso assim, mas vimos uma cidade murada muito linda e com uma vista bem legal da região, pois Mdina é o ponto mais alto da ilha de Malta. Outra curiosidade da cidade é que ela serviu de cenário para a filmagem de algumas cenas da série Game of Thrones. Já Marsaxlokk é uma vila de pescadores banhada naquele mar azul turquesa lindo e badaladinha nos domingos, quando ocorre sua feira local. Almoçamos no restaurante com o serviço mais family friendly que já vi na vida. Anota a dica: La nostra Padrona. Marsaxlokk serve também como base para visitar a St Peter’s Pool e a Blue Grotto.



N – Nightlife. Para quem quer agito, os melhores pontos de Malta são a região de St Julians e o Paceville. Quando fomos, a região de St Julians estava em reforma, mas mesmo assim os barzinhos ferviam à noite. Já em Pacevile nem preciso dizer, já que a noite parecia que estávamos de volta aos calçadões das praias em São Paulo.

O – Onde ficar. Malta é um país pequeno e por isso locomover pelo país é bem fácil quando está de carro alugado. Isso facilita horrores na escolha do hotel e assim dá para ficar em regiões mais afastadas de Valeta, significando melhores preços por um mesmo serviço. Assim, as regiões mais procuradas são Sliema, St Julians e Paceville, onde tudo fica a meia hora de distância e tem uma boa infra-estrutura para os viajante. Para quem quiser ficar isolado, a ilha de Comino e o seu único hotel é uma boa pedida.

P – Popeye Village. E eu sou o marinheiro Popeye! Aviso para os pais: esse foi um dos dinheiros mais bem pagos da viagem. Por que o Popeye Village, que foi locação do filme de 1980, é uma fofura, colorido, tem uma ótima infraestrutura com piscina para os pequenos se esbaldarem e os animadores são fofos demais. Aprovado pela picurucha.



Q – Quem madruga sai no lucro. Ok, não precisa acordar às 6 da manha para se preparar para os passeios, mas aqui vale a dica de chegar cedo para conseguir uma vaga no estacionamento sem stress, ir na balsa vazia e pegar a praia quase que só para você, chegar na catedral antes da inundação de grupos de cruzeiros de um dia e por aí vai…

R – Rabat. Visitamos a cidade de Rabat primeiro para comer o pastizzi mais fresco de Malta e segundo para conhecer as famosas catacumbas de St Paul. Acertamos o lugar do pastizzi e erramos o lugar das catacumbas. Nós acabamos visitando a St Paul’s Grotto, local e caverna onde teoricamente São Paulo teria ficado, quando estava em Malta, porém acabamos não indo para as catacumbas adjacentes ao Grotto. Porém mesmo errando o lugar, a visita foi legal e instrutiva.



S – Sliema. Fomos até o The Point, um shopping pequenino para vermos a famosa vista de Valeta, com a sua catedral e os prédios de cor de areia. Ficamos por umas duas horas no local e vou dizer que  valeu a pena, mesmo com o final de tarde mais ou menos.



T – Três Cidades. Um ponto famoso de Malta são as cidades adjacentes à Valeta conhecidas como as Três Cidades. Vittoriosa (Birgu), Sengela e Cospicua são consideradas o berço de Malta, pois foram nelas que os primeiros habitantes da ilha se instalaram. E a região foi a primeira morada dos Cavaleiros de São João, fazendo com que os palácios e igrejas sejam mais antigos que os de Valeta. Nós visitamos uma delas, Vittoriosa, indo de Ferry e voltando de Luzzu, para Valeta. Vittoriosa assim como Valeta é um emaranhado de vielas e balcões coloridos, porém sem a multidão de turistas. Perfeita para se ter ideia do cotidiano maltês e para fechar um dia de visita à capital de Malta.



U – Uau! St Peter’s Pool. E fator “UAU!” fica para a coragem do pessoal que pula no St Peter’s Pool, mesmo que seja mais um maravilhoso exemplo da água com vários tons de azul da ilha. Para chegar aqui, existem dois meios: de ônibus ou de carro. Quem vem de ônibus, tem que andar muito até chegar ao local e, embaixo do sol escaldante, já digo que não é fácil. Para quem está de carro, como nós, é preciso ter paciência, pois a estradinha é super estreita e cheia, já que St Peter’s Pool é bastante concorrido. No local há um estacionamento simples e uma barraquinha vendendo alguns quitutes para saciar a genoveva. E a principal dica é, como já disse algumas vezes, chegar cedo para aproveitar o lugar vazio.



V – Valletta. Em português com apenas uma letra L e uma letra T, a cidade Valeta é a capital da República de Malta. Seu centro histórico é considerado Patrimônio Mundial da UNESCO desde a década de 80 e um ponto turístico importante é a St. John Cathedral, que já falamos na letra I. Antes da entrada da cidade, você é recebido pela Fonte Triton e depois disso você passa suas muralhas por uma ponte. E então o passeio é se emaranhar pelas vielas de Valeta. No fim, após fazermos a visita para Vittoriosa (Birgu), nós finalizamos o passeio no Jardins de Barrakka de Cima, que tem uma vista linda do mar e das 3 cidades.



X – X da questão: Quantos dias ficar, quando ir? E quantos dias são necessários para desfrutar esse pequeno país no mar Mediterrâneo? Ficamos 5 dias, porém fizemos em um ritmo mais lento já que a ideia era de curtir na medida do possível a piscina do hotel. Para uma viagem redondinha, acredito que 7 dias é ideal, pois dá para incluir a Ilha de Gozo também e visitá-la em dois dias. A questão de quando ir depende se você quer torrar na potência 100 ou 1000. Malta é ensolarada quase o ano inteiro e no período que fomos, que era início de junho, as temperaturas chegaram facilmente aos 37º C. Por isso eu acho que de maio, junho, setembro e outubro são os meses para aproveitar sem ficar totalmente cozido.


Z – Zonzo com tantas ofertas de atracões turísticas e ingressos em Malta

 

Não deixe de conferir outras Dicas e sugestões para onde viajar e aproveitar o verão na Europa.


A Marcela do blog Caminhos me levem escreveu um post bem legal sobre como é o carnaval em Malta, vale ler.

Não deixe também de ver Onde ficar nas Maldivas, com os melhores hotéis com bom custo benefício do blog Elizabeth Werneck.


Dicas gerais de viagem internacional

Para dicas gerais de viagem, não deixe de ver:

Nós escrevemos também dois posts com várias dicas para uma viagem de avião e imigração internacional:

Além disso é muito importante você contratar um seguro e nós escrevemos o porquê é necessário e como escolher o seguro de viagem de acordo com sua necessidade.

 

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