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Xiamen, China, pelo Centro Antigo e o Templo Nanputuo

Ni hao!

Mesmo na correria, consegui um diazinho livre e aproveitei para visitar o centro de Xiamen. Eu tinha pesquisado no Tripadvisor o que seria legal de se visitar, no site não tinha muuuitas opções, então decidi por conta fazer um roteiro e comecei por conhecer o templo mais famoso da cidade.

O Templo de Nanputuo fica no centro de Xiamen perto da universidade da cidade. No caminho até o templo pude contemplar um pouco mais da cidade que mais perto do centro, tem uma cara mais velhinha, roots, totalmente diferente do distrito de Jimei.

O templo foi construído durante a dinastia Tang, período 68 – 907 A.D. Ele tem em suas raízes a longa história e cultura do sudoeste chinês, por isso ele também é conhecido como “o templo de mil anos”. Pelo que vi da história do templo, ele foi reconstruído duas vezes ao longo dos anos e abrigou vários monges famosos chineses, que passavam sua doutrina aos seus discípulos ali. É tanto que a escola budista do templo de Nanputuo é uma das mais respeitadas da China.

Uma coisa que achei bem interessante foi que durante a minha visita ao templo, existem várias placas dizendo que ele foi construído com as costas para a montanha Wulao e de frente para o mar… quem souber a importância me explica.

Comecei a visita pelos seus jardins, com seus lagos e flores de lótus, tudo muito bem cuidado e limpo considerando a multidão que estava andando por lá.

A entrada do templo é bem bonita, com um Buda enorme de madeira recepcionando os seus visitantes. No início eu achava que ele seria um pátio enorme com um prédio principal, mas não! Ele tem o prédio principal, claro, mas também tem várias alas laterais que são de uso exclusivo dos monges, como dormitórios, refeitórios e os locais onde acontecem as aulas. O bom é que dá para dar uma espiadinha e ver como as coisas acontecem, ah, mas antes pedi permissão às pessoas que tomavam conta dos acessos às áreas dos monges.

Andando nos corredores que vão dar acesso aos principais pagodes, o que se vê são diversos budas dourados, cada um com uma função e hierarquia. Bom… tem Buda pra todos os gostos e pedidos. 🙂

Os dois pagodes principais estavam fechados para visitação, porém como as portas de entrada são vazadas consegui um vislumbre do interior. Budas enormes de ouro maciço, diversas peças decorativas ricamente trabalhadas. Tudo realmente muito lindo.

Passando pelo templo, decidi encarar a subida da Montanha de Wulao. A subida até que é tranquila, o que pega é a humidade quase 100%, que faz qualquer um ficar de língua pra fora.

Mas durante o caminho tem paradas estratégicas, como um templo na gruta ou um monumento a um monge especial, além de vários pontos para apreciar Xiamen do alto.

Depois de descansar e apreciar a vista de Xiamen contra o mar chinês era a hora de descer… e pra baixo todo santo ajuda, então nem preciso dizer que a descida foi sossegada.

Do templo peguei um ônibus em direção ao centro de Xiamen. É tudo meio que na emoção, aliás, aqui não tem a opção sem emoção: motorista fumando o cigarrinho e dirigindo, trânsito caótico, ônibus lotado e um calor escaldante.

O Centro Antigo é uma fusão de prédios mais velhos e os novos, criando um belo contraste.

Cheguei na Zhongshan Road Walking Street, que é um calçadão com várias lojas e barraquinhas de comidas típicas, shopping center super moderno e por aí vai.

Perpendicular a Zhongshan Road, fui visitar a Rua da Paz, a rua dos baladeiros de Xiamen, entupida de barracas de comidas tradicionais para nenhum oriental botar defeito e ocidental ficar de boa aberta com tanta coisa diferente. Faltou coragem e eu fiquei somente no suco de melancia 😛

Andando pela Zhongshan Road, acabei parando na região das docas onde saem os ferry boats para a ilha de Gulangyu. Eu tinha dado uma pesquisada e vi que a ilha é bonitinha e tals, mas das docas dava para ver que na ilha tinha gente saindo pelo ladrão… Desisti na hora, não queria mais multidões, o que rapidamente percebi ser uma coisa difícil evitar na China. Um ponto a ser considerado é que os ferries para turistas são mais caros e diferentes dos que os ferries reservados para os locais.

O que fiz foi achar um café e ficar tomando um frapuccino geladinho, enquanto observava o passar das pessoas e a ilha ao fundo enquanto o dia ia indo embora.

Mas antes de retornar à Jimei, dei uma passada em uma feira livre… Essa visita merece um post a parte.

Zàijiàn!

 

 

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