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Trilha Inca Clássica para Machu Picchu

Podcast Histórias de Viagem – 03 – Trilha Inca Clássica para Machu Picchu

Podcast Histórias de Viagem #03 – Trilha Inca Clássica para Machu Picchu

 

Histórias de Viagem é o podcast do blog Ligado em Viagem e neste episódio nós narramos nossas aventuras na Trilha Inca Clássica para Machu Picchu durante nosso primeiro mochilão pela América do Sul.

 

 

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Relato detalhado com informações e dicas no post Trilha Inca Clássica para Machu Picchu a partir de Cusco no Peru.

 

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TRANSCRIÇÃO / ROTEIRO DO EPISÓDIO

Senhoras, senhores, tudo bem?

Eu sou o Edson Amorina Junior do blog Ligado em Viagem e esse é o podcast “Histórias de Viagem”.

No episódio de hoje, eu vou falar da história de quando nós nos aventuramos pela trilha inca clássica com destino a Machu Picchu, durante nosso primeiro mochilão na América do Sul.

Trilha Inca Clássica para Machu Picchu, 2005

Existem várias opções para ir para Machu Picchu.

Você pode fazer um bate-e-volta de trem parando em Aguas Calientes, caminhar pela hidrelétrica ou mesmo ir de bicicleta, além de outras opções mais aventureiras, como passar por Choquequirao, cidade irmã de Machu Picchu.

Mas nós tínhamos o sonho de fazer a caminhada mais famosa da América do Sul, a Trilha Inca.

A duração da Trilha Inca para Machu Picchu é de 4 dias e 3 noites.

Eu sempre gostei de fazer trilhas, ficar horas andando no meio da mata e conhecer lugares, mas eu não tinha ideia de como seria ficar tanto tempo caminhando assim, ainda mais com mochila pesada e material de acampamento e numa altitude elevada.

Então decidi contratar uma agência de turismo que tivesse boas indicações e com o quesito segurança como fundamental, principalmente por que a Viviane tem asma bem forte que aumentava ainda mais o risco.

Depois de ler muitos guias e pesquisar em fóruns na Internet, nós encontramos um agência que foi bem competente e um guia super paciente. Não é a opção com mais baixo custo, mas a segurança e referências contam muito nessa hora.

A agência de turismo tinha todo o aparato, como barracas para dormir, tenda de refeições e periféricos, que eram montados e desmontados pelo staff em um ritmo que parecia passe de mágica.

As refeições eram boas e sempre animadas. Nós alugamos um colchão térmico com eles, porém o saco de dormir era nosso.

A única besteira que fizemos foi não contratar um carregador para a mochila da Viviane e isso acabou pesando no final.

E lá fomos nós… Foram 48 km em 4 dias!

O 1° dia começa com a saída de Cusco de madrugada, quando embarcamos num ônibus em direção a Piscacucho, também conhecido como Km 82, lugar de onde realmente começa a Trilha Inca.

No meio do caminho nós paramos na cidade de Urubamba para tomar um café da manhã e conhecer os outros aventureiros e a equipe que iria nos acompanhar na trilha.

Apesar do sono, já dá para perceber que essa parte da viagem é bastante linda. É possível ver parte do Vale Sagrado e a cidade de Ollantaytambo.

Finalmente chegamos no Km 82, onde finalmente demos início a caminhada que iria durar 4 dias.

Nós demos bastante sorte do tempo estar bom e os 12 quilômetros do dia serviram para aclimatar e nos preparar para o dia seguinte, que já sabíamos que seria pauleira. Então aproveitamos para admirar a paisagem, ver alguns sítios arqueológicos e tirar fotos.

Ao final do dia, nós chegamos ao nosso primeiro acampamento, experimentamos a sensação de tomar banhos usando só lenços umidecidos e fomos dormir numa noite com um céu estrelado maravilhoso.

Acordamos para o 2° dia e aí meu amigo, foi dureza, nosso objetivo era chegar no ponto mais alto da trilha inca, saindo de 3000 m até 4200 m de altitude.

E isso foi demais para o pulmão cansado da Viviane.

A passagem pela montanha Warmiwañusca, que também é chamada de Dead Woman’s Pass, quase teve que mudar o nome para Two Dead Woman’s Pass.

Ela simplesmente não conseguia respirar o ar rarefeito maledeto. Tinha que parar a cada 20 passos para tomar fôlego.

A única vantagem é que conseguimos apreciar bem a trilha.

O grupo teve paciência, o guia teve muita mai spaciência ainda e depois de uma hora a mais do previsto, nós chegamos no topo.

Felizes com o desafio vencido!

Nós só queríamos cama, mas ainda tinha toda a descida até o próximo acampamento, onde tivemos o segundo dia de banho com Baby Wipes… O cheirinho já tava ficando bom.

O pior é que infelizmente o tempo virou e começou a chover bastante.

No 3° dia de caminhada, que fica na área de selva mais fechada, choveu o dia inteiro!

Não teve bota ou roupa impermeável que aguentasse, que não ficasse encharcada, o bom é que a paisagem do local valeu o esforço.

Nós passamos por várias ruínas incas e alguns mirantes naturais que recompensaram cada “xog xog” da meia molhada.

A sorte é que nessa última noite, nós fomos presenteados com um banho. E com água quente! Claro que devidamente pago à parte, mas a Viviane ficou tão feliz, você nem imagina.

Além disso, o acampamento tinha um restaurante, onde o grupo se reuniu para beber chá e refri, com direito a discursos, histórias e muita risada.

Alimentados, quentinhos e limpos, nós fomos dormir sob as estrelas antes do último e mais importante dia.

O dia de chegar em Machu Picchu.

Acordamos bem cedo no 4° dia, mas bem cedo mesmo, por volta das 4 horas da matina.

O objetivo era chegarmos em Machu Picchu com o nascer do sol, mas tristemente o tempo estava nublado. Às vezes São Pedro não colabora, mas de qualquer foi uma experiência linda.

Nós só andamos em trilha rápido assim em corridas de fast track, mas nunca num breu total.

Subir aquelas escadas e não cair nenhuma vez foi difícil e um grande mérito.

E chegar ao Portão do Sol e ver a Cidade Perdida com sua famosa montanha ao fundo valeu cada músculo dolorido.

Enfim estávamos em Machu Picchu, a famosa cidade sagrada dos Incas!

E é para comemorar, já que a trilha não é fácil e mesmo quem tem um bom preparo físico acaba se esforçando bastante para vencer esse caminho.

Estávamos em Machu Picchu.

Lá nós tivemos um rápido tour, onde o guia nos levou pelos pontos mais importantes da cidade Inca e depois tivemos algumas horas para explorar o lugar sozinhos.

Foi bem legal, pois mesmo acabados, nós conseguimos subimos a Wayna Picchu e tivemos uma vista muito bonita de toda a área.

Depois de ficarmos umas 6 horas andando e tirando fotos, era hora de descermos para Águas Calientes.

Um micro ônibus estava nos esperando e assim fomos serpenteando montanha abaixo.

Nós almoçamos em Águas Calientes, demos um pequeno giro pelo centro e fomos para a estação onde pegaríamos o trem em direção a Ollantaytambo e enfim um ônibus para Cusco.

Tudo bem organizado e tranquilo.

Chegamos em Cusco já a noitinha e nos restou apenas tomar um banho, sair para comer algo e descansar para nossa próxima aventura.

Espero que você tenha gostado dessa história, não deixe de acessar nosso blog, o Ligado em Viagem, para ler mais sobre essa e outras experiências que tivemos mundo a fora.

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Até a próxima, tchau!

 

 

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