Viagem e Bebidas (+ Drogas Ilícitas e Sexo)

Vinho, cerveja, whisky, champagne…  O combo viagem e bebidas faz parte do prazer de conhecer uma cidade, degustar algo que é considerada especialidade do local nos dá quase a sensação de ser um habitante. Além de beber, melhor ainda quando podemos conhecer como ela é fabricada, sua história e as diferentes variações de composição e degustação.

Abaixo listamos alguns do lugares que mais marcaram nossas viagens, seja pela excelência do local ou, melhor ainda, excelência da bebida. Porém deixamos para um próximo post nosso assunto preferido: cerveja.

Ah! Aproveitamos para indicar três museus que vão te surpreender pelo tema.

Vinho no Chile

Além da qualidade de suas bebidas, o vinho chileno é muito famoso no Brasil pela proximidade e disponibilidade em qualquer tipo de mercado. Por sermos frequentes consumidor da bebida do deus Baco, quando definimos nosso roteiro em Santigo do Chile, deixamos um tempo para visitar duas vinículas bastante conhecidas: Concha y Toro, com grande produção, malha de entrega em todo o mundo e uma visita bem profissional, e Santa Carolina, com uma visita mais pessoal e exclusiva.

 

Whisky na Escocia e Irlanda

Não é todo mundo que gosta de whisky, é uma bebida mais forte e que, pura, não combina muito com o clima brasileiro. Mas como sempre temos nosso jeitinho, ela é a apreciada das mais diferentes maneiras, com muito gelo, água, refrigerante, energético, suco… independente se alguns consideram sacrilégio.

Os melhores whiskys vem da Escócia e quando visitamos Edimburgo, aproveitamos para conhecer The Scotch Whisky Experience, que possui um tour excelente, mostrando como a bebida é produzida, com degustação bastante didática e um museu bastante interessante.

Outra visita que recomendamos bastante é a fábrica da Jameson em Dublin.

 

Absinto em Praga

Bebida bastante famosa entre os artistas parisienses do século XIX, o Absinto já fez parte de vários histórias e filmes, como por exemplo Moulin Rouge – Amor em Vermelho. Após um longo período de proibição, a bebida foi liberada para consumo e, ainda hoje, é considerada perigosa ou excêntrica no Brasil, principalmente pelo seu alto teor alcoólico (curiosidade, para atender nossas leis, o absinto vendido no Brasil tem graduação alcoólica de 54%, mas é possível encontrar pelo mundo variações que chegam a 80%).

Em Praga existe um  local chamado Absinth Museum. Mesmo que não seja exatamente um museu contando a história de sua produção, a visita é compensada pela possibilidade de conhecer diferentes tipos e sorver a bebida da “Fada Verde” sem (ou com pouca) culpa.

 

Champagne na França

Agregando valor a qualquer camarote, a champagne é apreciada no mundo tudo como uma bebida para ocasiões especias, festas de alta classe e paladares exigentes. Mas na Europa, existem várias opções de preços acessíveis e ótimas qualidades para conhecer e beber o líquido borbulhante.

A região onde ela é fabricada é a Champagne-Ardenne, onde estão suas fabricantes mais famosas como a Veuve Clicquot, Pommery, Taittinger, Moët & Chandon, Don Perignon e G.H. Mumm. Quando visitamos Reims e Épernay, as duas cidades mais conhecidas da região, fizemos o tour de visitação em duas Maisons: Veuve Clicquot, responsável por criar o método de purificação da champagne utilizado até hoje, e Moët & Chandon, primeira produtora de champagne  a ser listada em Bolsa de Valores.

 

Pisco no Chile

Talvez a bebida pura em si não seja conhecida, mas o pisco é parte essencial para fazer um cocktail bastante conhecido, o Pisco Sour. Fabricado a partir do mosto da uva, sua origem e uso de seu nome fazem parte de uma disputa histórica entre o Peru e o Chile.

Quando fizemos nossa viagem pelo Chile, incluímos no roteiro uma para da no Vale del Equi, região famosa por ser o local de nascimento da poetisa Gabriela Mistral e pela sua produção de Pisco. Escolhemos visitar duas fábricas: a Pisco Mistral, onde é possível você fazer seu próprio engarrafamento, e a Pisco Fuegos, onde tivemos a possibilidade de conhecer sua fabricação quase artesanal.

 

E como bebida acaba sempre sendo relacionada com sexo e drogas, por que não fazer as três próximas indicações.

Extras (+ Drogas Ilícitas e Sexo)

 

Museu da Maconha na Holanda

Amsterdam é bastante famosa por ter a venda e consumo de maconha liberados. Mas além de seus cafés, onde você pode comer um delicioso brownie com esse ingrediente especial, existe a possibilidade de conhecer mais sobre a história, cultura e fabricação da Marijuana, o Museu da Maconha.

O museu realmente é bastante organizado, mostrando o lado positivo e negativo da droga e levantando a discussão de sua liberação. Além de mostrar sua utilização industrial, farmacêutica e medicinal.

 

Museu da Cocaína na Bolivia

Outra droga que tem um museu bem interessante e que vale visitar , é o Museo de la Coca em La Paz na Bolívia.

Ele conta toda a história da coca e a sua relação com a cultura local, além de mostrar como é a fabricação, efeitos e ações de combate ao tráfico ilegal. Quando fomos tinha guia em português e foi muito bom conhecer uma outra visão, não só da droga maldita mas também da importância da planta para a população local.

 

Museu do Sexo na Holanda

Além de drogas, outra característica famosa de Amsterdam é a liberação da profissão mais antiga do mundo, então por que não indicar uma visita ao Museu do Sexo.

É um lugar bastante interessante, na verdade, ele mostra coleções de como o erotismo e pornografia eram retratados nos tempos antigos, na idade média e sua evolução a partir da melhoria técnica de foto e vídeo. Vá sem preconceito e culpa.