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O que fazer na Islândia – Mýrdalsjökull, Fjaðrárgljúfur, Jökulsárlón e o Sol da Meia-noite

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Depois de um primeiro dia na Islândia onde curtimos o Spa Blue Lagoon, paramos em alguns pontos turísticos bem rápidos e conhecemos a casinha que alugamos,

A experiência de visitar a Islândia nos meses de junho e julho é muito singular. Neste segundo dia provamos do que o sol da meia noite é capaz de fazer na percepção humana, vai lendo pois foi muito louco e legal.

Não deixe de ler nosso planejamento de 5 dias de viagem pela Islândia.

Começamos o dia e fomos conhecer a quarta maior geleira da Islândia a Mýrdalsjökull, que fica ao lado da geleira Eyjafjallajökull.

Geleira Mýrdalsjökull na Islândia

Para chegar na geleira, nós pegamos a saída 222 da Ring Road até um estacionamento muito bom, que, além de ser gratuito, tem um café e banheiros, essencial para um refresh depois do passeio.

Do estacionamento até o início da geleira são mais ou menos 30 minutos caminhando por uma paisagem totalmente linda. E ainda tivemos sorte que o sol apareceu e a geleira ficou fantasticamente linda sob sua luz.

 

A Mýrdalsjökull tem uma área de 596 km² e cobre o vulcão Katla. É possível fazer alguns passeios pela geleira, mas é necessário ir com guia. Placas enormes lembram os visitantes toda hora. Como não fomos para fazer o passeio pela geleira, ficamos um bom tempo admirando a paisagem, seu início e tirando milhões de fotos.


 

De volta para estrada, que aliás é também o motivo de uma viagem na Islândia, fomos em direção ao Hjörleifshöfði, uma montanha onde está enterrado o irmão do primeiro colonizador da Islândia.

Trilha na montanha de Hjörleifshöfði

A trilha toda dura umas 3 horas e a vista do topo da montanha é para as praias exuberantes de areia preta da região de Vík.

Nós subimos somente uns quinze minutos e a vista, por incrível que pareça já era linda! Terra preta, em contraste com um verde dos musgos e as flores de cor violeta, chamadas de Lupinos.

 

De lá fomos para Myrdalssandur, deserto formado através de material da erupção do vulcão Katla.

Casas islândesas de Myrdalssandur

A planície tem aproximadamente 700 km² e lá é o lar de raposas árticas e aves marinhas. Vimos um rio cortando essa região e não entendi muito bem o porquê é chamado de deserto. Vale uma paradinha rápida para um lanchinho antes de continuar pela Ring Road.

Na estrada demos uma parada rápida em Drangshlíð, que é uma área onde estão restaurando as casas típicas islandesas. Nessa área há também um hotel de mesmo nome.




Chegamos então num dos lugares mais lindos da Islândia.

Cânion de Fjaðrárgljúfur na Islândia

Fjaðrárgljúfur, o que é isso? É um cânion magnifico com aproximadamente 100 metros de profundidade e dois quilômetros de comprimento.

 

Para chegar no cânion é necessário sair da Ring Road e dirigir por uns 20 minutos até um estacionamento. No caminho encontramos um hotel/restaurante Hunkubakkar bem gostosinho, onde saciamos a Genoveva. Comida boa, mas com preço islandês.

Bateria renovada, fomos fazer a trilha que vai beirando o cânion até uma passarela sobre uma cachoeira onde dá para ver um pequeno encontro de riachos. O lugar é surreal!


 

Cinco minutinhos depois paramos no Kirkjugólf, traduzindo literalmente “chão da igreja”, onde podemos ver os topos das formações de basalto. Formações essas que são as estrelas do próximo ponto que paramos, a formidável Svartifoss.

Cacheira Svartifoss e formações de basalto

A cachoeira Svartifoss é única, maravilhosa, lindona e muito mais… A cachoeira é toda cercada por formações de basalto, um grande painel ao redor de um grande fio de água. Lindeza!

 

Aqui vou fazer um parêntese, lembra que eu comentei que o sol da meia-noite altera nossa percepção? Chegamos na entrada do Parque Nacional Skaftafell por volta das 20:30 e o sol ainda estava muito alto, como se fosse umas 16:00.

Começamos a nossa trilha até a cachoeira, que leva uns 40 minutos só de ida, fora as paradas para admirar a beleza ao redor.

Ah! E aqui vai outro ponto particular de nossa viagem, é que levávamos o dobro do tempo, pois a trilha não dava para nossa Picurucha… então em vários momentos, enquanto um ia o outro ficava no meio do caminho ou mesmo no carro esperando e a entretendo. Ou seja, o tempo foi passando e o sol não se punha e a gente no oba oba, quando todo mundo chegou no carro para irmos no próximo ponto já eram 22:30. E o sol lá, todo pimpão dizendo que tá tranquilo tá favorável e nós no mesmo ritmo.

Voltando para a cachoeira, tem uma plataforma de observação para a cachoeira e quem quiser por conta própria e risco dá para chegar bem pertinho.

 

Depois Svartifoss, nós fomos até o ponto que eu estava louca e que por nada desse mundo deixaria de ver em uma primeira visita à Islândia. Adivinhem? Jökulsárlón. A cereja do bolo de nossa viagem!

Lagoa glacial Jökulsárlón e praia de areia preta

Chegamos por volta da meia noite e o sol realmente não se pôs. Ele só estava mais fraco, criando uma penumbra, uma luz azul acinzentada… Dando uma aura toda especial ao local. Eu realmente estava toda felizona! 😀

A Jökulsárlón é uma lagoa glacial formada pelo degelo da geleira Breiðamerkurjökull, que é uma das saídas do glacial Vatnajökull, que é a maior geleira da ilha.

A lagoa é a mais profunda da Islândia, com até 250 metros, e deságua no mar.

Mas a atração é ver seus icebergs, que se soltam da geleira e vão em direção ao mar. É algo surreal! O barulho do gelo se movendo na lagoa, quebrando em partes ou mesmo se despedaçando ao se colidirem, mais a chegada a praia…

 

As cores são absurdas de lindas e a praia onde a lagoa desemboca também de uma beleza única. E olha que era verão, com poucas formações de gelo.

 

(Posso ter me empolgado demais ao descrever, mas é difícil por em palavras, gostei demais… rs É bem provável que teremos um post só sobre aqui)

 

Depois de uns quarenta minutos, nós começamos o retorno para Hvolsvöllur, mas antes ainda paramos em outra lagoa glacial, a Fjallsárlón.

Fjallsárlónva, lagoa glacial na Islândia 

A pequena lagoa tem o seu charme e também faz parte do glacial Vatnajökull, vale a parada para conhecer.

 

Mas sabe o ritmo oba oba que estávamos? A adrenalina de presenciar tanto lugar bonito baixo e o cansaço bateu. E ainda tínhamos duas horas e meia de estrada até chegar na nossa cama quentinha. E lembre que não era noite, todo caminho foi com aquela luz bruxuleante, lembrando que estava na hora de dormir, às duas da madruga.

Mas de qualquer forma a viagem foi tranquila.

Bem cansativa, tivemos que desviar de algumas ovelhas que estavam no meio do caminho, mas chegamos sãos e salvos…

 

Já leu nosso planejamento de 5 dias pela Islândia e os posts sobre o dia 1 na Islândia, onde visitamos o Spa Blue Lagoon e outros pontos lindos; sobre o dia 3 na Islândia, onde visitamos a cidade dos tetos vermelhos de Vík í Mýrdal e lindas cachoeiras e praias de areia preta; o dia 4 na Islândia, onde fizemos o Círculo Dourado, mais famoso circuito turístico do país; e o dia 5 na Islândia, onde passeamos pela capital do país, a cidade de Reykjavik.

 

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